Champions 14/15 - Grupo H - 2ª Jornada - Shakhtar x FC Porto

terça-feira, 30 de setembro de 2014


Numa deslocação dificil para a Champions, o FC Porto voltou a não ganhar, já são 3 os jogos sem ganhar e isso é obviamente preocupante quando num clube como o nosso se procura a vitória em qualquer partida.

No entanto, os homens de Lopetegui foram claramente melhores que o Shakhtar e mereciam ter saído de Lviv com os três pontos, apesar de a exibição não ter sido boa. A verdade é que os dois golos dos ucranianos surgem de erros individuais, apesar de no caso de Oliver esse erro estar um pouco relacionada com a falta de qualidade na saída de bola.

A equipa entrou bem no jogo, a dominar e a ter alguma qualidade no seu futebol, esse bom periodo durou pouco tempo, mas o dominio manteve-se até ao fim da primeira parte. Perante um Shakhtar que apresentava grandes lacunas defensivas a equipa conseguia criar algum perigo mas sempre sem apresentar um futebol de grande nivel.

No inicio da segunda parte a equipa sofreu um golo contra a corrente do jogo por uma estupidez de Oliver, numa zona perigosa do campo, o Espanhol decidiu tentar fintar quando se pedia que simplesmente atrasasse ao guarda redes, acabou por manchar uma grande exibição, mas a verdade é que estes erros acontecem e temos que seguir em frente, porque Oliver é pedra fundamental na nossa equipa. O 2-0 surge já quando a equipa estava muito balanceada para o ataque e Maicon perde a bola em zona fatal levando a equipa fosse castigada.

Depois deste golo a verdade é que eram muito poucos os que acreditavam que ainda era possivel fazer algo, mas ainda bem que Jackson acreditou sempre, o capitão, que começou o jogo no banco, entrou juntamente com Quintero por volta dos 60 minutos e foi fundamental apontando os dois golos que nos deram o empate. Mais uma vez demonstrou toda a sua qualidade e importância. Destacar também a entrada em jogo do outro colombiano, que demonstrou que pode ser muito importante tendo em conta a sua qualidade técnica e criatividade, poucos jogadores no plantel têm a sua capacidade para desmontar os autocarros que vão surgindo.

A equipa fez o suficiente para ganhar e se não fossem dois erros ridiculos teriamos ganho, mas isso não implica que as coisas estão bem.  A exibição voltou a não ser muito convicente e as opções de Lopetegui deixam a desejar, Aboubakar em vez de Jackson fez muito pouco sentido,  a insistência em Herrera também não se compreende e Marcano a 6 a mim não me agrada, não porque tenha jogado mal, porque isso é falso, esteve muito bem naquilo que lhe foi pedido, não falhou nem um bocadinho a nivel defensivo mas a verdade é que a nivel ofensivo não dá o suficiente e Ruben Neves podia e devia ter sido a opção.

A nivel coletivo os erros vão sendo os mesmos semana após semana, pouco jogo interior, falta de qualidade na saída de bola, duvido que sejam corrigidos, porque me parecem que são ideias que o treinador não vai alterar e isso preocupa.

André Lobo (colaborador)

Resumo


 





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Primeira Liga 14/15 - 6ª Jornada - Sporting x FC Porto

sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Depois de dois empates para o campeonato e tendo em conta que um deles foi contra uma das piores equipas do campeonato, o FC Porto necessitava de voltar às vitórias e apesar de ser um jogo dificil, onde já não há uma vitória portista há alguns anos, vencer era o unico objetivo possivel e não foi atingido.

Lopetegui escalou um onze com Fabiano; Danilo; Indi; Marcano; Alex Sandro; Casemiro; Rubén; Herrera; Brahimi; Quaresma; Jackson. E foi este onze um dos principais problemas da equipa e que conduziram a uma primeira parte horrivel onde o Porto viu o Sporting dominar completamente e a criar oportunidades que lhe poderiam ter permitido dilatar a vantagem de um golo com que chegou ao intervalo. O meio campo como era presivivel não funcionou, este meio campo nunca funcionou bem diga-se e é incompreensivel como continua a ser utilizado. Não há quem ache que jogar com um 6 adaptado a 8 e como elemento mais avançado e ofensivo do meio campo um jogador com as limitações de Herrera possa resultar, aliás, só Lopetegui parece achar. A falta de qualidade técnica e criatividade deste miolo é gritante e espero nunca mais ver estes três jogadores juntos para bem do nosso futebol e resultados. Quaresma também é um dos mistérios da noite, depois de mais uma má exibição mereceu a confiança do treinador, não respondeu bem e se o futebol tem alguma lógica também isso não é de estranhar pois ele raramente respondeu bem esta época.

Lopetegui mexeu ao intervalo e bem, colocando Oliver e Tello, o problema é que os espanhóis deviam ter sido titulares. A segunda parte foi muito melhor, sendo que o Porto sem deslumbrar e a voltar a ter muitos problemas em ataque organizado, conseguiu criar bastantes oportundidades, tendo chegado ao golo e falhado dois golos fáceis. Oliver mexeu de forma clara com o jogo, é incrivel a qualidade e a maturidade deste miudo, é forte em todos os momentos do jogo e faz tudo com sentido e brilhantismo. Tello podia ter sido a figura do jogo, não fosse a sua falta de inteligência, através da sua qualidade técnica e velocidade conseguiu desiquilibrar, mas defeiniu sempre mal, quando podia ter dado o golo a Brahimi ou quando se atirou para a piscina em vez de prosseguir e ficar numa posição muito perigosa.

A equipa precisa de evoluir, hoje mostrou lacunas defensivas que ainda não tinham sido expostas, como o controlo do espaço entre linhas e alguma incapacidade em pressionar, que no entanto foi mais estratégica que outra coisa. Apesar disso o grande problema é ofensivo, como já disse aqui, a equipa não sabe jogar por dentro, nem sequer tenta muitas vezes, procura constantes variações de flanco e vicia o seu jogo. Os lances do Sporting foram muitas vezes criados com jogadas por zonas interiores do terreno, enquanto o Porto ou criava perigo em transição ou por zonas exteriores, é preciso melhorar e muito porque torna-se mais ou menos fácil preparar um jogo contra o Porto pois as jogadas vivem muito das individualidades.
André Lobo (colaborador)
 





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Primeira Liga 14/15 - 5ª Jornada - FC Porto x Boavista

domingo, 21 de setembro de 2014

Num sábado de temporal na cidade do Porto, o FC Porto cedeu pontos em casa perante aquela que é provavelmente a equipa mais fraca da liga, que se limitou a estacionar o autocarro e demonstrou não ter qualquer ideia com bola.

O FC Porto encontrou um relvado em más condições e foi condicionado pela expulsão de Maicon por volta da meia-hora de jogo, devido a uma entrada imprudente e que noutros estádios não teria dado expulsão, mas a verdade é que não pode haver desculpas para não ganhar a uma equipa que tem menos ideias e qualidade organizativa que muitas das que competem no CNS.

A equipa até à expulsão do central brasileiro não estava muito bem mas dominava e apesar de não estar a criar lances de grande envolvimento coletivo, criou uma ou outra oportunidade interessante.  Quando se viu reduzida a 10 unidades o coletivo bloqueou e a equipa foi completamente incapaz de de derrubar a densa muralha defensiva axedrezada.

Este Porto de Lopetegui tem muitas virtudes e coisas já bem trabalhadas mas a nivel ofensivo há que melhorar bastante. Nota-se que é intenção do treinador espanhol ter uma equipa que dê largura e profundidade para explorar a qualidade individual dos extremos e laterais que são fortissimos em situações de 1x1 e 2x2, no entanto, a equipa vicia muito o seu jogo na variação constante de flanco e na aposta no jogo exterior, confiando muito nas individualidades para resolver, não apresentando uma dinâmica ofensiva muito boa e não tendo capacidade para desiquilibrar pela zona do central do terreno, o que é fundamental para uma equipa que quer ter bola e dominar o jogo como o Porto pretende.

A isso também não ajuda as apostas que Lopetegui tem feito para a zona central do terreno, apesar de ter acertado claramente no facto de não ter colocado nenhum defesa central aquando da saída do Maicon, as substituições não foram acertadas. A começar pela primeira, Evandro por Casemiro quando se quer ganhar um jogo perante uma equipa que só defende não é lógico, o ex-Estoril não estava bem mas era claramente o elemento mais criativo do meio-campo. Com Casemiro, Ruben Neves foi deslocado para uma posição onde tem muitas dificuldades em jogar e a equipa perdeu todo o critério e criatividade que tinha, pois Herrera continua a ser o mistério da época, o facto de jogar tão mal e continuar a ter tantas oportunidades é para mim inexplicável, um jogador a quem falta tantas coisas básicas a nivel técnico e que é tão pouco inteligente não tem nivel para ter este estatuto num clube destes.

Depois era necessário que a segunda substituição saísse mais cedo e mais acertada, perante um meio campo tão pouco ofensivo,  e com o Boavista a abrir espaços na zona central do terreno, era fundamental um jogador com a capacidade de Quintero entrar para desiquilibrar e criar jogo, não percebi como ficou no banco todo o jogo, quando a equipa desesperava por alguém do seu perfil.


O treinador  e a equipa cometeram erros, é preciso refletir para os corrigir, porque Sexta-Feira vamos a Alvalade, e só um resultado pode estar na mente de todos:VENCER.

André Lobo (colaborador)

 





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Champions 14/15 - Grupo H - 1ª Jornada - FC Porto x BATE Borisov

quarta-feira, 17 de setembro de 2014


Depois de um jogo mal conseguido em Guimarães e de uma arbitragem muito tendenciosa, pedia-se um jogo em grande do FC Porto para limpar a imagem do fim-de-semana, e melhor era dificil.

Na estreia do Porto versão 2014/2015 na Champions, os azuis e brancos receberam e venceram o Bate Borisov por uns categóricos 6-0. Lopetegui arriscou e alterou o sistema tático, de um 4-3-3 passou para um 4-4-2, com Adrián no apoio a Jackson, servidos por Brahimi e Quaresma nas alas com Herrera e Casemiro mais recuados na zona central do terreno.

A alteração foi extremamente bem sucedida, com o Porto a entrar no jogo a ganhar, com Brahimi a aproveitar um erro do guarda redes adversário, que falhou uma entrega de bola e deixou o argelino no 1x1 com o ultimo defesa adversário, obviamente e como é hábito, o nosso mago não perdoou.

A partir daí o jogo que já se previa fácil tornou-se ainda mais fácil, com um grande Porto perante um modesto Bate. A equipa marcou seis golos mas podia ter marcado mais, tendo tido uma produção ofensiva muito boa, com Brahimi no comando obviamente, marcou 3 golos e fez uma exibição brilhante, afirmando-se como um reforço de luxo, desiquilibra, joga com a equipa, é craque da cabeça aos pés.

A equipa esteve muito bem mas há coisas a mudar e a melhorar. O meio campo não está a ser o que devia ser ainda, muito por culpa de o pior jogador da equipa em praticamente todos os jogos continuar a ter lugar cativo na zona central do terreno, Herrera cada vez mais justifica a sua saída do onze titular, não dá nada há equipa e é incrivel como esteve tão mal num jogo em que a equipa esteve tão bem.

O desafio não foi o maior e ainda não deu para perceber muito bem se a equipa evolui realmente ou se o adversário não era grande obstáculo, no entanto a manter o nivel duvido que Domingo o Boavista não passse por inumeras dificuldades no Dragão.

 





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Primeira Liga 14/15 - 4ª Jornada - Vit. Guimarães x FC Porto

domingo, 14 de setembro de 2014


O jogo em Guimarães antevia-se muito difícil e esse cenário acabou por se confirmar. O Porto partia para esta jornada em igualdade pontual com o adversário e perante a perda de pontos do Rio Ave, em caso de vitória assumia a liderança isolada do campeonato.
Infelizmente perante uma equipa muito aguerrida e organizada, o Porto acabou por ceder os primeiros pontos da época.


Lopetegui perante as ausências de Alex Sandro e Oliver, apresentou a defesa que se esperava colocando José Angel no lugar do lateral esquerdo brasileiro. No meio campo fez alinhar o trio que alinhou na champions, procurou consistência e capacidade física em detrimento de talento e criatividade e a aposta não se revelou acertada. Casemiro, Ruben Neves e Herrera não conseguiram ser competentes defensivamentes e como esperado acrescentaram pouco a nível ofensivo. Na frente fez alinhar Quintero na ala e o colombiano não respondeu muito bem, em grande parte porque se manteve colado à linha durante grande parte do tempo e não procurou zonas interiores onde é de facto forte.

A primeira parte dos homens de Lopetegui foi francamente má, durante os primeiros trinta minutos o jogo foi comandado pelo Vitória, que se apresentava subido no terreno e a demonstrar as fragilidades do FC Porto na primeira fase de construção, que perante os laterais muito baixos e Indi com tremendas dificuldades em contribuir para a fase ofensiva do jogo, perdia com alguma facilidade a bola ou era obrigado a bater na frente. Depois de alguns desacatos na bancada, habituais em Guimarães, houve uma pausa no jogo que acabou por ser benéfica para os azuis e brancos, o Vitória não se revelou tão eficaz na pressão e o Porto sem conseguir ainda produzir bom futebol acabou por terminar a primeira parte de forma mais confortável. Só Brahimi, desta vez numa ala, onde se sente muito melhor e joga muito melhor, conseguia assustar a defensiva adversária nos primeiros quarenta e cinco minutos.

Na segunda parte o treinador espanhol optou por não fazer alterações e a equipa continuou ao nível que tinha concluído a primeira parte, a dominar mas muito longe de estar a realizar uma exibição positiva. Após dez minutos de jogo, Evandro entrou para o lugar de Ruben Neves e deu aquilo que nenhum dos interiores do Porto tinha, qualidade técnica, critério e criatividade. A exibição mudou bastante, o Porto passou a ser mais pressionante, passou a ter mais bola e passou a ser capaz de criar perigo. Sem deslumbrar a equipa estava agora mais perto do golo que acabou por surgir na sequência de uma grande penalidade convertida por Jackson Martinez e ganha por Brahimi em mais uma das suas habituais arrancadas. No entanto, pouco depois o Vitória responderia através de uma grande penalidade após uma jogada de alguma confusão na área, André André parece ser tocado por Jackson e Paulo Batista marcou penalty.

O FC Porto adotou uma postura pró-ativa e foi à procura do golo da vantagem, às vezes com mais coração do que cabeça, mas a verdade é que chegou mesmo ao golo, que foi invalidado pelo árbitro assistente, depois disso dispôs de boas oportunidades para fazer golo mas a verdade é que falhou sempre.

Foi uma deslocação difícil e a equipa foi um pouco prejudicada pelo árbitro, mas a verdade é que é preciso mais, a equipa tem que ter mais capacidade de circulação, de jogar em zonas interiores, tem que melhorar muito a forma como constrói a partir de trás e é urgente que o treinador dê mais espaço a jogadores como Evandro no meio campo, porque só com jogadores das carateristicas do ex-estoril se pode efetivamente criar perigo através dos nossos médios.

É importante que se dê a resposta devida na quarta-feira, voltando às vitórias e boas exibições.

BlueHeart (Colaborador FC Porto Vídeos)

 





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